segunda-feira, 18 de agosto de 2008

O Filho Rebelde e o Telegrama

Um certo filho começou a fazer muitas coisas erradas: usar drogas, andar por maus caminhos, más companhias...e o pai vivia aconselhando o filho para que ele mudasse de vida. Mas ele considerava aquele conselho como uma intromissão inaceitável do pai em sua vida. Afinal, ele já era maior de idade e dono do próprio nariz.

Mas aquele jovem foi afundando de uma tal maneira, que uma noite em que ele não estava em casa, a polícia veio procura-lo. Os pais ficaram muito envergonhados e preocupados, muito tristes pelo rumo que a vida daquele rapaz estava tomando. Então, aquele pai de família resolveu que naquela noite, quando o filho chegasse, teria com ele uma conversa muito franca, de homem para homem, para colocar as coisas no lugar.

Lá pelas tantas da madrugada, o rapaz chegou. Estava bêbado e drogado. O pai disse: “Meu filho, quero falar com você”. Ele respondeu: “Agora não, porque estou cansado”. Ele falou: “Não meu filho, nossa conversa será agora. O que você anda fazendo?”. O rapaz respondeu: “O que eu faço não é da sua conta”. O pai disse: “É da minha conta sim. Você é meu filho. Sabia que hoje a polícia veio aqui te procurar?”. O filho retrucou: “Já disse que o que faço não é da sua conta. Eu já sou maior de idade e dono do meu nariz”. O pai disse: “Enquanto você estiver morando aqui comigo, você me deve satisfações sim”. E o filho: “Por isso não, a partir de hoje eu não moro mais na droga desta casa”.

O filho foi para o quarto dele e começou a pegar suas roupas e colocá-las numa mochila. A mãe, que até o momento tinha ouvido a discussão sem falar uma palavra, foi atrás do filho para tentar fazer com que ele mudasse de idéia. Ela disse: “Meu filho, fique aqui em casa, seu lugar é aqui. Seu pai ama você e ele está te aconselhando para o seu bem. E o filho disse: “Mãe, ele não me ama. Ele gosta de se intrometer na minha vida, de me proibir as coisas”. Mas a mãe insistia para que o filho ficasse. Mas o rapaz estava decidido a ir embora e nunca mais voltar.

Furioso, o rapaz saiu pela porta e foi embora sem se despedir do pai. Antes que ele sumisse, a mãe disse: “Meu filho, onde quer que você vá, me prometa que você escreverá me dando o seu endereço para que eu possa te escrever”. O rapaz disse: “Está bem, mãe, eu prometo que te escreverei. Mas aqui eu não volto mais”. E o filho pôs o pé na estrada e sumiu.

O tempo foi passando. Aquela mãe morria de saudades do filho e o pai também. Durante anos ela escreveu para o filho pedindo para que ele voltasse para casa. E o filho sempre respondia que por causa dela até que voltaria, mas que por causa do pai não faria isso.

O tempo foi passando e um dia aquele rapaz recebeu um telegrama urgente. Na mesma hora ele já sentiu um calafrio, um mal-estar. Ele sabia que era notícia ruim. Ele abria o telegrama, que dizia o seguinte: “Meu filho, estou muito doente e quero te ver pela última vez. Eu sinto que se você não vier urgente, nunca mais nós iremos nos ver. Assinado: sua mãe”.

Ele sentiu uma tristeza, uma angústia, uma urgência de ver a sua mãe. Ele sentiu que aquelas palavras eram verdadeiras e precisava ver a mãe que estava muito doente. Algo dizia que se não fosse, nunca mais ele veria sua mãe viva.

Mas como ele voltaria, se havia jurado que nunca mais colocaria os pés naquela “droga de casa”? Ele dizia que não voltaria por causa do pai, de quem havia se tornado inimigo. Porém, ele começou a pensar na mãe e o remorso foi batendo. Aquela mãe que durante anos escreveu pedindo a sua volta e que agora enviava um telegrama urgente e implorando para vê-lo pela última vez. Ele sentiu que se não fosse, nunca mais veria a sua mãe.

Com aquele conflito interior, ele decidiu ir. Ele pensou consigo mesmo: “Eu vou, mas será para ver a minha mãe. Mesmo que meu pai esteja lá, eu não conversarei com ele. Farei de conta que ele não existe. E assim, o rapaz foi.

Ao chegar no portão de casa, um grande sobrado, a empregada o recebeu com alegria e disse-lhe: “A sua mãe ficará contente em ver você”. Ele perguntou: “Onde ela está?”. Disse a empregada: “Ela está lá em cima, no quarto”. Tremendo, o filho perguntou: “Ela está sozinha?”. A empregada negou: “Não, ela está com o seu pai. Desde que ela ficou doente, o seu pai não saiu mais do lado dela”. O moço sentiu um calafrio, pensou em voltar, em ir embora. Mas não podia.

O rapaz pensou: “Eu vim aqui para ver a minha mãe e eu irei vê-la. Farei de conta que meu pai não está lá e nem olharei para o rosto dele; não conversarei com ele. Farei de conta que ele não existe”.

Então, ele foi subindo as escadas, sentindo aquela intensa emoção, um nervosismo, um frio na barriga. Ele olhou a porta do quarto fechada e pensou mais uma vez se iria ou não embora. Mas resolveu abri-la. Quando ele abriu a porta, imediatamente, a sua mãe que estava deitada na cama, olhou para ele e sorriu. Ele notou a figura do pai ao lado da sua mãe, mas virou o rosto e fingiu que não havia mais ninguém no quarto.

A mãe estendeu a mão, fazendo um gesto pedindo que ele entrasse. Vagarosamente o filho entrou, segurou a mão de sua mãe, que disse: “Eu sinto que vou morrer, mas antes de morrer eu quero fazer uma oração pela reconciliação de vocês”. Então, com uma mão ela segurou a mão do marido e com a outra segurou a mão do filho e começou a fazer uma oração. À medida em que ela foi orando, foi também unindo as mãos deles. Ela colocou aquelas mãos sobre o seu coração. O filho sentiu o toque da mão do pai e o pai sentiu a mão do filho. Ela orava, pedindo a reconciliação e o perdão. Quando ela terminou e disse: “amém!”, o coração dela parou de bater.
O pai estremeceu e o filho também. Eles olharam para aquela mulher e viram que ela havia acabado de falecer. Os dois começaram a chorar. O filho levantou os olhos banhados de lágrimas e olhou para o seu pai, que retribuiu o olhar. Eles ficaram se olhando em silêncio. Então, o filho atravessou até o outro lado da cama e se lançou no pescoço do pai, abraçando-o e chorando. O pai abraça o filho e também chora.

O filho diz: “Pai, me perdoa”. O pai diz: “Sim, meu filho. Eu te perdôo de todo o coração. Fui eu mesmo quem mandei este telegrama e o assinei como se fosse a sua mãe, porque eu queria que você voltasse. Eu sabia que só o amor poderia nos unir novamente. Eu te perdôo, meu filho, de todo o meu coração”.

Assim, pai e filho se reconciliaram. Eu quero te dizer que você é o filho desta história. As coisas erradas que você andou fazendo te afastaram de D-us. D-us é o pai desta história. Mas a Bíblia declara que o Pai te amou de tal maneira, que ele mandou o seu Filho Yeshua para morrer na Cruz do Calvário.

Yeshua, com os braços abertos, com uma mão segurou a mão do Pai e com a outra segurou a sua mão. Com a sua morte, Ele uniu você novamente a D-us. Ele fez esta oração: “Pai, perdoa-lhe porque não sabe o que faz”. Ele orou pelo seu perdão, pela sua reconciliação com D-us.

João 3: 16, “Porque D-us amou o mundo de tal maneira, que deu o seu Filho unigênito para que todo aquele que Nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”.

Em II Coríntios 5: 19, “D-us estava em Yeshua, reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando o seu pecado. E pôs em nós a palavra da reconciliação”.

O Blog é o telegrama de D-us dizendo a você: “Volte para a casa do Pai. Ele te ama e Yeshua te ama




fnt.
Ilustrações do Reino de D-us