sexta-feira, 21 de novembro de 2008

O Missionário e os dez Reais

O missionário estava saindo para fazer a obra de D-us e disseram a ele: “Você tem recursos para fazer a obra de D-us?”. E ele:-“Ah tenho bastante! Eu vou abrir uma grande igreja para pregar o Evangelho”.- E perguntaram-lhe:-“E quanto você está levando de dinheiro?”. E ele falou:-“Dez reais!”. Indagaram-lhe: “Você não acha que 10 reais é muito pouco para abrir uma grande igreja?”. E o missionário:-“Bem, 10 reais e eu é muito pouco. Mas D-us, eu e 10 reais é tudo o que eu preciso”.Com estas palavras ele quis dizer que é verdadeiro aquele ditado:“O pouco que D-us me deu cabe nesta mão fechada. O pouco com D-us é muito e o muitosem D-us é nada”. Para tudo o que você for fazer, coloque D-us em primeiro lugar. “Buscai em primeiro lugar o Reino de D-us e a sua justiça e as demais coisas vos serão acrescentadas”.Mt. 6;33.Se você tiver pouquinho, mas tiver D-us na sua vida;e se você confiar em D-us, então, você tem tudo.Nada te faltará.Mas se você tiver tudo e não tiver D-us, por mais bens que tenha, você nunca se fartará.Sempre faltará alguma coisa, porque aquilo que você possuiu de verdadeiro é o que D-us te dá; é o que o Senhor faz pela sua vida.Por isso que o Senhor Yeshua (Jesus) requer que os servos sejam fiéis. Ele diz: “Se nas riquezas injustas não fostes fiéis, quem vos dará as verdadeiras riquezas?”. Lc.16;11 Você precisa aprender que o bem mais importante que você pode possuir é o que D-us tem para te dar. Veja o conceito do homem sobre riqueza: ter muito e possuir bastante. Mas D-us zomba do homem que pensa desta maneira. D-us diz assim em Apocalipse 3: 17, “Como dizes: rico sou e estou enriquecido e de nada tenho falta; E não sabes que és um desgraçado, miserável, pobre, cego e nu? Aconselho-te que de Mim compres ouro provado no fogo para que te enriqueças, e vestes brancas para que te vistas, e não apareça a vergonha da tua nudez, e que unjas seus olhos com colírio para que vejas”.A abundância de uma pessoa não consiste naquilo que ela possui – na sua conta bancária, na sua casa, no seu automóvel, no seu status – porque muitos ricos são pobres e miseráveis. Porém, não estou dizendo que pobreza é qualidade para você entrar no céu, porque também o inferno está lotado de pobres. Mas rico de verdade é aquela pessoa que não confia nos seus recursos, nem naquilo que o dinheiro pode comprar. Ela confia naquele que é o D-us Todo Poderoso, dono da prata e do ouro, aquele que tem poder para elevar e para abater. Ele diz: “Operando Eu, quem impedirá?”

fnt. Pr. Juanribe Pagliarin

Evite conclusões apressadas...

Havia numa aldeia um velho muito pobre que possuía um lindo cavalo branco. Numa manhã, ele descobriu que o cavalo não estava na cocheira. Os amigos disseram ao velho: - Mas que desgraça, seu cavalo foi roubado!E o velho respondeu: - Calma, não cheguem a tanto. Simplesmente digam que o cavalo não está mais na cocheira. O resto é julgamento de vocês. As pessoas riram do velho. Quinze dias depois, de repente, o cavalo voltou. Ele havia fugido para a floresta. E não apenas isso; ele trouxera uma dúzia de cavalos selvagens consigo. Novamente as pessoas se reuniram e disseram: - Velho, você tinha razão. Não era mesmo uma desgraça, e sim uma bênção.E o velho disse: - Vocês estão se precipitando de novo. Quem pode dizer se é uma bênção ou não? Apenas digam que o cavalo está de volta... O velho tinha um único filho, que começou a treinar os cavalos selvagens. Apenas uma semana mais tarde, ele caiu de um dos cavalos e fraturou as pernas. As pessoas se reuniram e, mais uma vez, se puseram a julgar: - E não é que você tinha razão, velho? Foi uma desgraça seu único filho perder o uso das pernas.E o velho disse: - Mas vocês são mesmo obcecados por julgamentos, hein? Não se adiantem tanto. Digam apenas que meu filho fraturou as pernas. Ninguém sabe ainda se isto é uma desgraça ou uma bênção ... Aconteceu que, depois de algumas semanas, o país entrou em guerra e todos os jovens da aldeia foram obrigados a se alistar, menos o filho do velho. - Você tinha razão, velho. Aquilo se revelou uma bênção. Seu filho pode estar aleijado, mais ainda está com você. Nossos filhos foram-se para sempre. - Vocês continuam julgando. Ninguém sabe! Digam apenas que seus filhos foram forçados a entrar na guerra e o meu não. Somente Deus sabe se isso é uma bênção ou uma desgraça. Não julguem. Se uma porta se fecha, outra se abre. Aqueles que não julgam, estão satisfeitos simplesmente em viver o momento presente e nele crescer... Quem é obcecado por julgar cai sempre na armadilha de basear seu julgamento em pequenos fragmentos de informação, o que o levará a conclusões precipitadas. Nunca encerre uma questão de forma definitiva, pois quando um caminho termina outro começa, quando uma porta se fecha outra se abre. Assim é o curso da vida.
fnt. P.C.A. Santos.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Obama, os judeus e Israel


Horas depois de ter assegurado a nomeação do Partido Democrata para a Presidência dos Estados Unidos, o senador Barack Obama discursou, em Washington D.C., perante a conferência anual do American Israel Public Affairs Committee.
Segue o discurso:
Apercebi-me da história de Israel pela primeira vez quando tinha 11 anos. Aprendi acerca da longa jornada e da constante determinação do povo judeu em preservar a sua identidade através da fé, da família e da cultura. Ano após ano, século após século, os judeus preservaram as suas tradições, e o seu sonho de uma pátria, perante impossíveis contrariedades.A história impressionou-me de forma profunda e poderosa. Eu crescera sem noção de raízes. O meu pai era negro, natural do Quénia, e deixou-nos quando eu tinha dois anos. A minha mãe era branca, nascera no Kansas, e eu mudei-me com ela para a Indonésia e depois para o Havaí. Durante muitos anos, eu não sabia de onde vinha. Por isso era atraia-me a ideia de que se podia sustentar uma identidade espiritual, emocional e cultural. E compreendi profundamente o ideal sionista de que há sempre uma pátria no centro da nossa história.Aprendi também acerca dos horrores do Holocausto e da terrível urgência que trouxe à jornada de retorno à pátria de Israel. Durante a maior parte da minha infância vivi com os meus avós. O meu avô combateu na Segunda Guerra Mundial, tal como o meu tio-avô. Ele era um rapaz do Kansas, que provavelmente nunca esperara ver a Europa — quanto mais os horrores que lá o esperavam. E durante meses depois de ter vindo da Alemanha, ele permaneceu em estado de coque, sozinho com as dolorosas memórias que não o abandonavam.É que o meu avô pertencia à 89ª Divisão de Infantaria — os primeiros soldados americanos a chegarem a um campo de concentração nazi. Eles libertaram Ohrdruf, parte do campo de concentração de Buchenwald num dia de Abril de 1945. Os horrores desse campo vão muito além da nossa capacidade para os imaginar. Dezenas de milhares morreram de fome, tortura, doença, ou simplesmente assassinados — parte da máquina de morte nazi que matou seis milhões de pessoas.Quando os americanos ali entraram, descobriram pilhas de cadáveres e sobreviventes famintos. O general Eisenhower ordenou que os alemães residentes nas terras vizinhas visitassem o campo, para que podessem ver o que tinha sido perpetrado em seu nome. Ordenou que os soldados americanos visitassem os campos, para poderem aperceber-se porque combatiam. Convidou congressistas e jornalistas para testemunharem. Ordenou que se tirassem fotografias e se filmasse. Explicando as suas acções, Eisenhower disse que queria produzir “testemunhos em primeira mão para evitar que no futuro haja alguma tendência para se dizer que isto tudo não passa de propaganda.”Vi algumas destas imagens no Yad Vashem, e elas nunca nos deixam. E essas imagens apenas aludem levemente às histórias que os sobreviventes do shoa carregam consigo. Tal como Eisenhower, cada um de nós testemunha a tudo e todos que quiserem negar estes crimes sem nome, ou que fale em os repetir. Temos de querer dizer o que dizemos quando afirmamos: ‘nunca mais’.Foi apenas alguns anos depois da libertação destes campos que David Ben-Gurion declarou a fundação do Estado Judaico de Israel. Sabemos que o estabelecimento de Israel foi justo e necessário, enraizado em séculos de luta e décadas de paciente labor. Mas 60 anos depois, sabemos que não podemos baixar os braços, não podemos capitular, e enquanto Presidente nunca irei ceder quando se tratar da segurança de Israel.Tal como qualquer israelita nos dirá, Israel não é um país perfeito mas, tal como os Estados Unidos, dá um exemplo a todos quando busca um futuro mais perfeito.Porque há um empenho incrustado na fé e tradição judaicas: no sentido da liberdade e da lealdade; no sentido da justiça social e da igualdade de oportunidades. No sentido de tikkun olam — a obrigação de reparar o mundo.Nunca esquecerei que não estaria aqui hoje se não fosse esse empenho. Nos grandes movimentos sociais da história do nosso país judeus e afro-americanos estiveram sempre ombro com ombro. Juntos apanharam autocarros rumo ao Sul. Marcharam juntos. Sangraram juntos. Judeus americanos como Andrew Goodman e Michael Schwerner estiveram dispostos a morrer ao lado de um homem negro — James Chaney — em nome da liberdade e da igualdade.Vocês e eu sabemos que temos de fazer mais do que simplesmente ficar quietos. Agora é tempo de ficar vigilante e encarar todos os adversários, à medida que avançamos na busca de um futuro de paz para Israel e para todos. Agora é tempo de apoiar Israel neste novo capítulo da sua extraordinária jornada. Agora é tempo de nos juntarmos na tarefa de reparar o mundo.