segunda-feira, 23 de junho de 2008

SONHO IMPOSSIVEL?

Meus sonhos seriam impossíveis?



Um dia foram de colocar no céu os balões gigantescos, os auto-dirigíveis, o 14 Bis!


Talvez inspirados no vôo das gaivotas, quem sabe nos colibris?


Impossível era um dia o homem chegar à lua.


Insólitas viagens!


Desvendar os mistérios dos oceanos, descobrir os segredos da clonagem...


Os mísseis de longa distância, que atingissem um alvo de pronto, uma bomba nuclear que destruísse o mundo, a chegada inevitável às células tronco!


Meus sonhos seriam impossíveis?


Tão simples e pequeninos...


Que as pessoas parassem um pouco em seus loucos descaminhos, voltassem à essência mais pura que D-us lhes deu.


Olhassem com olhos de criança ao irmão que se perdeu...


Onde nos levaria tanta violência, o truculento coração?


Se há de padecer o homem rico ou pobre, só, em baixo de sete palmos de terra,
tornar-nos-emos ao pó...


Olhemos as estrelas do céu, a chuva que cai no chão.


As flores que ainda brotam entre as pedras...


Façamos dos rios secos a ressurreição!


Sintamos o vento fresco pelos capins e que as divisas de todo mundo não tenham fim.


Olhemos o verde das matas, os mares e praias de cada canto!


O ar que poluímos sem compaixão, a camada de ozônio que um dia nos matará, enquanto ainda brigamos por um pouco mais de chão.


Amparemos nossas crianças, tentemos revogar seus destinos, fadados ao infortúnio das drogas, da fome.


Livremos nossos meninos!


A terra não é nossa.


D-us no-la emprestou!

Tal qual nossas vidas, vencidas na data em que Ele bem desejar!


Larguemos as futilidades, nossa pequenez...


Lá estão Hiroshima e Nagazaki reconstruídas outra vez!


Ou nunca ouviram falar, homens descrentes, no milagre da vida?

É tempo de sonhar, de realizar.



São passíveis!




Ontem quantas coisas não se imaginavam impossíveis?

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