sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Evite conclusões apressadas...

Havia numa aldeia um velho muito pobre que possuía um lindo cavalo branco. Numa manhã, ele descobriu que o cavalo não estava na cocheira. Os amigos disseram ao velho: - Mas que desgraça, seu cavalo foi roubado!E o velho respondeu: - Calma, não cheguem a tanto. Simplesmente digam que o cavalo não está mais na cocheira. O resto é julgamento de vocês. As pessoas riram do velho. Quinze dias depois, de repente, o cavalo voltou. Ele havia fugido para a floresta. E não apenas isso; ele trouxera uma dúzia de cavalos selvagens consigo. Novamente as pessoas se reuniram e disseram: - Velho, você tinha razão. Não era mesmo uma desgraça, e sim uma bênção.E o velho disse: - Vocês estão se precipitando de novo. Quem pode dizer se é uma bênção ou não? Apenas digam que o cavalo está de volta... O velho tinha um único filho, que começou a treinar os cavalos selvagens. Apenas uma semana mais tarde, ele caiu de um dos cavalos e fraturou as pernas. As pessoas se reuniram e, mais uma vez, se puseram a julgar: - E não é que você tinha razão, velho? Foi uma desgraça seu único filho perder o uso das pernas.E o velho disse: - Mas vocês são mesmo obcecados por julgamentos, hein? Não se adiantem tanto. Digam apenas que meu filho fraturou as pernas. Ninguém sabe ainda se isto é uma desgraça ou uma bênção ... Aconteceu que, depois de algumas semanas, o país entrou em guerra e todos os jovens da aldeia foram obrigados a se alistar, menos o filho do velho. - Você tinha razão, velho. Aquilo se revelou uma bênção. Seu filho pode estar aleijado, mais ainda está com você. Nossos filhos foram-se para sempre. - Vocês continuam julgando. Ninguém sabe! Digam apenas que seus filhos foram forçados a entrar na guerra e o meu não. Somente Deus sabe se isso é uma bênção ou uma desgraça. Não julguem. Se uma porta se fecha, outra se abre. Aqueles que não julgam, estão satisfeitos simplesmente em viver o momento presente e nele crescer... Quem é obcecado por julgar cai sempre na armadilha de basear seu julgamento em pequenos fragmentos de informação, o que o levará a conclusões precipitadas. Nunca encerre uma questão de forma definitiva, pois quando um caminho termina outro começa, quando uma porta se fecha outra se abre. Assim é o curso da vida.
fnt. P.C.A. Santos.

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